domingo, julho 8

O pós-Flip - I

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eu diante do Poeta
(Réplica do monumento existente em Copacabana) 

Acordei com o cheiro familiar de livros novos. Sobre o criado-mudo vários deles. Caído ao pé da cama, um exemplar de Drummond denunciava que adormeci devorando o fruto da garimpagem na Flip 2012. O cenário agora é o de casa, não fiquei para o encerramento.
A maior festa literária da América latina, que reúne mais de 40 autores nesta edição, encerra-se hoje . Os três dias que passei lá foram bem aproveitados. Voltei tão familiarizado com Drummond que estou me sentido quase um dos Andrades.
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O evento é sempre grandioso, principalmente esta edição que comemora também os dez anos de Flip, homenageando o poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade. Paraty que já é poética por vocação transpirava poesia. Cada pedra daquela histórica arquitetura colonial homenageava o poeta modernista.
É sempre recomendável que o visitante, amante da literatura, já chegue à cidade com o programa da festa na mão e sabendo exatamente o que quer ver e ouvir, o que não é fácil diante de tantas ofertas. São tantas eventos interessantes, para todos os gostos e idades, que se você não estudar o programa com antecedência acaba perdendo alguma atividade importante que gostaria de ter visto.
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Temos muito que falar de Paraty, de Drummond, de literatura, só preciso de um tempinho para arrumar as ideias. Voltaremos ao tema.

Boa semana a todos!