segunda-feira, julho 11

De volta à FLIP

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Foto tomada do pier




Terminou ontem (10/07) o mais importante festival literário da América Latina; A FLIP 2011. Sinto-me uma pessoa privilegiada por ter tido, mais uma vez, a oportunidade de testemunhar um evento dessa magnitude. De quarta a domingo Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, fervilhou de programas literários, onde autores, nacionais e estrangeiros, e muitos visitantes ávidos por novas leituras se esbarravam nas ruas.


Deixando de lado os atrativos próprios da cidade, que é Patrimonio Historico Nacional desde 1966 e candidata a Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, a Festa Literária Internacional de Paraty oferece tantas opções que, embora os eventos oficiais não ocorram simultaneamente, o visitante fica atordoado na hora de decidir o que gostaria de apreciar: as livrarias, as celebridades, os eventos oficiais ou as atividades paralelas?


Tem as exposições, entrevistas e painéis sobre o homenageado, desta vez o modernista, vanguardista, Oswald de Andrade; a programação oficial de autores e convidados especiais; Tem a Flipinha, dedicada às crianças; tem a Flipzona, com programação para o público jovem; e tem as atrações promovidas por artistas intinerantes, como, cordelistas, cantadores, poetas, grupos de teatrinho de bonecos, que fazem suas performances pelas ruas; qualquer esquina pode ser seu palco. A praça da Matriz é um grande evento ao ar livre, com bonecos, os pés-de-livros, contadores de estórias e muito mais.


Para esta edição da FLIP cheguei na sexta-feira à noite, passei o sábado por lá. Tive a oportunidade de assistir a entrevista de Joe Sacco, escritor e jornalista Maltês (nascido na República de Malta, no Mediterrâneo), radicado nos Estados Unidos, que atualmente escreve quadrinhos sobre temas de guerras contemporâneas, como em "Notas sobre Gaza" e assisti tambem a entrevista com o escritor baiano, João Ubaldo.


Entre outros lançamentos, o romance do escritor português Valter Hugo, que se apresentou na sexta-feira, " A máquina de fazer espanhóis", esgotou na Flip.



Voltei à noitinha, carregado de livros, panfletos, brindes, lembrancinhas da cidade, feliz e renovado. E já me programando para a próxima, que homenageará o poeta Carlos Drummond de Andrade em 2012. Tô como pinto no lixo! Ou no luxo; clássico, cult, claro!



Abraços